Paulo Ribeiro acredita que o fato de o jogo contra o Santos ser com portões fechados terá um aspecto positivo para os jogadores neste momento.
Caio Júnior acho que herdaria de Joel uma vaga, mas acabou com um grande problema.
A derrota e a eliminação na Taça Libertadores deixaram os jogadores do Flamengo abatidos. Como o time já inicia uma competição importante neste domingo, o Campeonato Brasileiro, entra em cena um profissional muitas vezes pouco notado nos times de futebol: o psicólogo. No Fla, Paulo Ribeiro é o responsável por cuidar das "cabeças" dos atletas. De acordo com ele, nos dois dias após o fracasso, é importante que os jogadores vivam intensamente o sofrimento, mas depois precisam levantar a cabeça e seguir atrás dos próximos objetivos.
- Na área médica, a gente diz que temos que viver o luto, é necessário estar triste, decepcionado, zangado consigo mesmo. Mas isso precisa durar no máximo dois dias. No terceiro, temos que levantar a cabeça e buscar outros rumos, isso é a grande sacada para os jogadores. Nosso próximo objetivo é o Brasileiro, queremos conquistar o título. Passados os dois dias de luto, vamos sacodir a poeira e dar a volta por cima. Estamos tristes, é óbvio, mas vamos continuar a correr - afirma.
Para o psicólogo, os rubro-negros jamais vão esquecer esta dolorosa eliminação, e nem precisam. O importante é não se deixar abater e aprender com os erros.
- Não vamos esquecer nunca, vai ficar para a vida inteira. Tristeza e melancolia é que têm que desaparecer. A vida anda, nunca podemos nos abater muito por muito tempo. Vamos tomar a derrota como exemplo para conseguir resultados melhores. Vou esperar esses dois dias e traçar, junto com o Caio (Júnior) a estratégia - diz.
Na estréia do Brasileiro, o Fla jogará com o Santos com portões fechados. Paulo Ribeiro acredita isto acabou vindo em boa hora para o grupo.
- Esso jogo com portões fechados vai ser bom para reagrupar, realinhar, teremos mais tranqüilidade. Buscar a vitória, esse será o nosso tema, até pelo formato do Campeonato Brasileiro. Não podemos chegar lá na frente e ficarmos nos lamentando - analisa.
O psicólogo comentou o fato de muitas pessoas terem achado que o Flamengo não enfrentou o América-MEX com a seriedade necessária a um jogo de Libertadores da América.
- Entusiasmo que toma conta do Rio e do Brasil é que cria esse clima de euforia em cima do Flamengo. Não é o time que não sabe lidar com isso. A euforia que toma conta de uma nação é que deixa a gente um pouco mais relaxado, acho que ficamos um pouco relaxados, até por causa da vantagem - encerra.
Por Fred Huber, Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro
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Um comentário:
Ha muito tempo que gostaria de ter uma oportunidade de expor minhas ideias, e meu amor pelo flamengo em si. Tem varias ideais que podem ajudar o time a se reergue, porem nao poderam se expostar nesse pequeno espaço, gostei muito do trabalho psicologico, em relação de deixa o time sofre por 2 dias a terrota, mais ajo importante mostrar tambem o sofrimento da nação rubro negra, "conto a minha história, tenho um filho de 2 anos, ele é apaixonado por jogo, o unico time que ele fala é o mengo, joga bola o dia todo, apena grita gool do mengo.... Diga a todos com toda verdade que ele sentil a derrota do flamengo, pois ele assistil com a mae dele, eu nao pude estava no trabalho, mais acompanhei pela internet.
Essa realidade tem que ser exposta para todos os jogadores, essa e muitas outras, para que se lembre que cada gol tem milhares de pessoas felizes e quanto perdem tem milhares sofrendo juntos....
ass Decio Araújo
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