por Alberto Filgueiras
A Copa do Mundo chegou ao fim com uma nova campeã mundial. A Espanha mostrou que sua técnica mais apurada e a estratégia tática de manter a posse de bola foram fatores que contribuíram de modo indiscutível na conquista.
Do ponto de vista psicológico, no entanto, a Copa do Mundo foi nivelada por baixo. Muitas coisas foram faladas pela imprensa e pelos profissionais ao longo dos jogos, chamando a atenção para questões sobre a violência dos jogadores, a falta de preparo emocional em lidar com situações ansiogênicas ou estressantes, novos projetos e uma clara necessidade de transformação, de reestruturação do futebol.
A experiência de aliar o treinamento mental aos físicos, técnico e tático já se mostrou positiva, como já citamos diversas vezes neste blog, através da equipe olímpica da China. O Brasil vai estar na mesma situação que os atletas chineses estiveram em 2008 (http://www.nytimes.com/2008/08/04/sports/olympics/04host.html?_r=1&emc=eta1), logrando sucesso a partir de um projeto de Psicologia do Esporte ao longo de dois ciclos olímpicos. Se o momento é de reestruturar, esperamos que o novo projeto comporte o treinamento mental através de profissionais capacitados na Psicologia Esportiva.
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